sexta-feira, 4 de abril de 2014
Marlène realiza sonho em Paris
Numa das minhas atividades, neste caso aulas de guitarra clássica, em Paris, França, houve situações nada, mesmo nada fáceis de resolver, como aconteceu com a corsa Marlène (França). Foi na década de 80, depois de me ter telefonado Marlène, na faixa etária dos 20, veio me ver, queria aprender a tocar guitarra.
Logo que se sentou à minha frente, posição em que se aprende a guitarra, reparei que tinha uma deficiência que a impossibilitaria de tocar guitarra, ainda para mais nas mãos.
Contou-me que tinha nascido assim (um pouco anã), com os dedos (inclusive dos pés), só com as duas primeiras falanges (sensivelmente o que pode ver-se numa das fotos), e anormalmente grossos.
Visivelmente à espera da minha recusa como aluna, mas enganou-se redondamente, pois que aceitei mais este complicado desafio e foram muitos.
Ao fim de cerca de 3 anos de árduo trabalho, como se pode imaginar, conseguiu tocar lindíssima meloia da sua terra, a Córsega (ilha).
Para onde quer que fosse, mesmo quando já não trabalhava comigo, nunca se esquecia do acrobático professor, com um bilhete postal.
Foto 1; a sua terra.
Foto 2; verso do bilhete postal, com o símbolo da Córsega, e porta-chaves, que carinhosamente me ofereceu em Avril 1984 (?). Para quem compreende francês, não precisa ser pesicólogo para aperceber-se das dúvidas da aluna, só para não contrariar o professor.
Foto 3; uma aproximação do que eram as suas mãos.
Fico boquiaberta quando ouço dizer não consigo, não posso e todas as formas de desculpas inimagináveis.
Quer melhor exemplo?
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