domingo, 12 de outubro de 2014

Aos canteiros de Arques e... ver nomes nesta crónica

Esta foto antiga, que recuperei, depois de meu pai a ter trazido de Bragança, e deitado ao lixo, foi tirada, frente ao Palácio de Justiça de Bragança, no Domingo de Páscoa de1951 (há 63 anos)
Em jeito de informação aos que estão à espera que tudo lhes caia de paraquedas, nas mãos, estes 11 conterrâneos, dormiam todos  no mesmo quarto ...sei como é,  por experiência própria inclusive em Paris, França ..nem tive medo de, aos 19 anos, imigrar.
Para além de nomeá-los a todos, divulgo comprovativos (fotocópia), com o mesmo rigor que faço, quando falo da ancestralidade do Monte de Roques (Santinho), meu berço de infância, e da maioria destes corajosos pedreiros/canteiros.
Em pé, da esquerda para a direita: Dinis Sousa, Neves (Nev.); «Tone Correia», Arques (Ar); José Cunha (Ar); José Carvalho (Ar); Francisco Sousa (Nev.); António Rocha, vulgo «caga baixinho» (c/b), Casqueira, Mujães; sentados, da esquerda para a direita: Domingos Rocha (c/b); Manuel Manso, meu pai; Alberto Cunha (Ar), o único ainda em vida; Avelino Santos, Milhões; e Jorge Rocha (c/b).
 Pedreiros que viviam como escrávos ...repare da forma como vestiam/calçavam e sobtretudo no rosto de quem passava mal ...também sei como é, por experiência própria.
Anexo fotocópia do que meu pai escreveu, na altura, no verso da foto ...como ele, também anoto (quase) tudo ...até o número de namoradas que tive, e não foram poucas ...gabate cesta, eh, eh, eh!
Mais um valioso bocadinho de história da minha terra que, por muito estranho que pareça, poucos/ninguém a conhecia.
Até breve.



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