sábado, 18 de outubro de 2014

A não perder vaga de imigrantes em França na década de 50

Não é a primeira vez que publico esta foto inclusive em jornais regionais mas, hà sempre algo que fica por dizer. 
Esta foto foi certamente tirada na 2ª metade da década de 50, em França, pelo fato de meu pai ter imigrado em Avril 1955, exatamente no mesmo ano em que eu fui operado ao «mal do pott» (tuberculose vertebral), pelo cirurgião Artur Mesquita, no Sanatório da Gelfa, Afife, em 23 de Dezembro.
Deixo aqui o nome daqueles  que  reconheço: da esquerda para a direita: José Quintas (vulgo «Esparranha»), pai do advogado Rocha Neves; Fernando da Margarida (?); «Zé da Méca», avô do Paulo Liquito; Alípio Moreira; Aníbal «Pinchinho» (tio de Paulo Liquito), a tocar saxofone, ex. Maestro da Banda de Música de Barroselas; segue-se «Manel Liquito», a tocar banjo, e o meu pai à viola; por trás, sobre a janela; Benancinho da Manata; «Tone Carones» (Caroninhos), e o «Tone Abreu»; o 3º, de pé, a seguir ao meu pai, é o »Zé Puxa»; depois «Zé Carvalho», marido da Gaia, tremoceira; José Moreira (marmorista); os 3 miúdos sentados, do lado direito, é a Mercedes (esposa do «Zé S. João», e o irmão «Tito», por trás dele, o «Zé Luis», filho do Benancinho.
Por último, eu, com o saco da gaméla na mão, chegado a Paris, na década de 60, ou seja, 6/9 anos depois dos que se encontram na foto, exatamente no dia 6 de Março de 1961.
Mais um naco de história dos nossos imigrantes, em particular do Lugar de Arques, com o sêlo de garantia de que não se inclui nas asneiras que se houve  por aí, sobre a ancestralidade do Lugar de Arques. Deus me livre.
Até breve.



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