quinta-feira, 24 de abril de 2014

Avril 74 estava na cidade luz Paris

No dia 25 de Abril de 1974, por volta das 8,45 horas da manhã, dava inicío à 1ª  aula de guitarra clássica, em minha casa (apartamento), no 6º andar da torre Montparnasse (não confundir com  a do «Maine Momtparnasse», na «Rue George Pitard, Paris xvème», França, quando a minha vizinha toca a campainha: -« Mr Manso, «cest la revolution au Portugal ...la liberté».
Surpreendido, não reagi logo mas, pouco e pouco, fui tomando consciência do que verdadeiramente se estava a passar.
Da janela do meu salão, via a janela da vizinha, colada à minha, e chamei: se até ali a amizade com a jovem/lindíssima  senhora era boa, muito mellhor ficou. Note-se que nessa altura, um vilapunhense, de Milhões, vivia temporáriamente em minha casa, a pedido do grande amigo, Daniel Lima.  
Se eu não gostava (nem a tiro) da pessoa em questão, a vizinha não a podia ver ...falta de humildade.
A liberdade não tem nada a ver com o que a maioria dos portugueses pensa, a começar por, não vale tudo, ao ponto de, a 1ª vez que vim de férias, pós a revolução dos cravos, era um nojo, tanta era a politiquice ...ainda hoje; é que nem sabiam/sabem que o primeiro passo para a liberdade é o respeito pelos outros.
Foto 1; Eveline, com 18 anos de idade,  na altura, (eu tinha 20), deu-me a primeira grande lição de liberdade inclusive de amor.
Foto 2, até o Joyeux, vulgo Porto, desde então, teve direito a mais, muitas mais carícias ...já o tinha comigo, aquando do 25 de Abril. Mais do que ninguém, merecia que, nesta crónica, falasse dele ...deu-me alegria, como ninguém.
Foto 3; também não podiam faltar, rosas do meu quintal ...foto desta manhã.
Viva a LIBERDADE.
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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Páscoa não rima com pobreza

Na passada terça-feira encontrei «Maria Caco», no Largo de São Sebastião, Barroselas,  o que me inspirou mais esta crónica (e foram muitas), sobre a divertida senhora e, a não ser por mais, sou filho de mãe pobre, por isso conheço o verdadeiro significado da pobreza, embora não, a este ponto ...ainda bem.
Entre ela e os sacos, uma sanduíche posada no banco: - «foi algúem quem ma deu, às vezes dão-me assim umas coisinhas», disse. Também sou amigo dela, com uma moedinha ...quando não «m'exige» duas, hehehehe!
Ironia do destino, antes de conhecer  esta alegre senhora, tinha conhecido outra, não menos alegre, «Marie», com seu velhinho «landau» a abarrotar de «poubelle» (lixo), nas ruas de Paris, França e, como a homóloga de Barroselas, sempre a cantar ...era vê-la,  ao longo da enorme «Rue Vercengitorix, Paris 14ème»; rua que faz a ligação entre «Portes de Vanves e Montparnasse». Note-se esta rua  fica entre duas das minhas útimas moradas que foram:  «Rue Georges Pitard, Paris15ème, e Rue Decrès, Paris 14ème. 
Há cerca de 30 anos atrás,  foi anexado, paralélamente, à «Rue Vercengitorix», longo jardim, onde fazia grandes caminhadas com os meus cães, aliàs pode ver-se na 2ª foto, em dia de neve, com o meu 1º cão, «Joyeux (vulgo Porto)», um pastor dos pirinéus (pp), assim como meu traje invernal, incluía maxi (capote), chapéu, botas e luvas, hehehehe!!!
Na 3ª foto, Rocky, meu 2 cão (pp), e o Tobby (perdigueiro).
Como o mundo é pequeno...que bom recordar, mesmo em tempo de Páscoa. Aléluia!
  






sexta-feira, 11 de abril de 2014

Abandonado balneário Castro de Roques (Santinho)

Não está por demais relembrar, de vez em quando, a situação do Castro de Roques (Santinho), neste caso, o balneário, pesquisa de Tarcisio Maciel.
Foto 1; tirada pouco depois da mencionada pesquisa.
Foto 2; é frequente inundar no Inverno e, às vezes, enche quase até cima.
Foto 3; tentativa de proteger com manto de tecido, só que é sol de pouca dura.
Foto 4; estado em que se encontra atualmente.
Na passada quarta feira, 9/4/2014, encontrei um dos que fazia/faz parte da lista eleitoral (PS) de Vila de Punhe e que, visivelmente, «não me perdoa», o fato de ter arrasado, durante mais de 15 anos, a deplorável atitude e  incompetência da junta de freguesia que cessou funções no dia 29/9/2013, e que faz parte daqueles incapazes de reconhecer o desastroso estado em que deixaram a freguesia.
Esta pesquisa encontra-se na zona da freguesia de Vila Franca mas, durante as autárquicas de há 4 anos atrás, a referida ex junta de freguesia (PS), não se privou de incluir este achado na sua obra feita ...não lhes faltou lata, tanto mais que, repito, não pertence à freguesia de Vila de Punhe.
Foi , de longe, a junta de freguesia que mais tempo perdeu a fazer discursos sobre a ancestralidade da freguesia de Vila de Punhe ...apesar de não perceber patavina de cultura.
Note-se que o Monte de Roques (Santinho) pertence, quase na sua maioria, às freguesias de Subportela, Vila Franca e Vila de Punhe.
As fotos falam por si ...é por estas e por outras que nunca me calarei, para o bem do Monte de Roques (Santinho) ...da minha terra.








sexta-feira, 4 de abril de 2014

Marlène realiza sonho em Paris



Numa das minhas atividades, neste caso aulas de guitarra clássica, em Paris, França, houve situações nada, mesmo nada fáceis de resolver, como aconteceu com a corsa Marlène (França). Foi na década de 80, depois de me ter telefonado Marlène, na faixa etária dos 20,  veio me ver, queria aprender a tocar guitarra.
Logo que se sentou à minha frente, posição em que se aprende a guitarra, reparei que tinha uma deficiência que a impossibilitaria de tocar guitarra, ainda para mais nas mãos.
Contou-me que tinha nascido assim  (um pouco anã), com os dedos (inclusive dos pés), só com as duas primeiras falanges (sensivelmente o que pode ver-se numa das fotos), e anormalmente grossos.
Visivelmente à espera da minha recusa como aluna, mas enganou-se redondamente, pois que aceitei mais este complicado desafio e foram muitos.
Ao fim de cerca de 3 anos de árduo trabalho, como se pode imaginar, conseguiu tocar  lindíssima meloia da sua terra, a Córsega (ilha).
Para onde quer que fosse, mesmo quando já não trabalhava comigo, nunca se esquecia do acrobático professor, com um bilhete postal.
Foto 1; a sua terra.
Foto 2; verso do bilhete postal, com o símbolo da Córsega, e porta-chaves, que carinhosamente me ofereceu em Avril 1984 (?). Para quem compreende francês, não precisa ser  pesicólogo para aperceber-se das dúvidas da aluna, só para não contrariar o professor.
Foto 3; uma aproximação do que eram as suas mãos.
Fico boquiaberta quando ouço dizer não consigo, não posso e todas as formas de desculpas inimagináveis.
Quer melhor exemplo?