quinta-feira, 13 de março de 2014

«Anjinho» desce à terra para salvar Roques

Divulguei, há uns anos atrás, e pela primeira vez, crime ambiental, que não para de agravar-se, no Monte de Roques (Santinho), situado a meio da calçada/rampa, lado direito da Quinta S. Cristóvão/da Portela, onde pode ver-se, predominantemente, amontoado de restos de mármore de sepulturas, crucifixos, tubos de silicone entre outros, a obstruir o caudale; se no início tinha 2ms de diâmetro, atualmente tem cerca de 30 de comprimento e  10 de largura , cuja  última descarga, em flagrante, deu-se na última sexta-feira, 7 de Marco 2014, por volta das 10 horas da manhã.
Como a bouça pertence a uma amiga (?) do eng. Barbosa, proprietário da Quinta de S. Cristóvão da Portela, informei-o do que se estava a passar ...disse, naltura, que ia avisar a amiga  que, provavelmente, não deveria estar ao corrente da situação ...o certo é que as coisas vão de mal a pior.
A acima referida Quinta, assim como a Casa/Quinta da Bouça, e a Casa/Quinta do Monte, que oferecem turismo rural de grande qualidade, multiplicaram (multiplicam) esforços para receber, quem as visita, nas melhores condições, vêem-se confrontadas com esta pouca vergonha, que já vem do tempo da junta de freguesia de Vila de Punhe, que cessou funções a 29/9/2013.
Foto 1; no mesmo dia/hora em que faziam a última descarga de poluentes, ou seja, na última sexta-feira, 7 de Março, uma linda/corajosa menina, de 4/5 anos de idade, pés encharcados, descia a íngreme calçada do sobreiral, no Monte de Roques (Santinho), a apenas 200ms do local do crime (lixeira), carregando ao ombro pequeno tronco de eucalito. De bradar aos céus ...e não é para menos.
Foto 2; comprovativo do crime ambiental.
Foto 3; dimensão do crime.
Foto 4; estou sentado na calçada, encostado ao muro da Quinta S. Cristóvão da Portela, de onde posso avistar, ao fundo, vestígios do caudal obstruído ...e depois ninguém quer ser culpado pelas frequentes inundações na freguesia de Vila de Punhe.
Tinha a idade desta maravilhosa menina, há 67 anos atrás, quando pastoreava o gado no Monte de Roques (Santinho) e, ao mesmo tempo, acarretava lenha à cabeça, para minha mãe cozer o pão (broa).
Geralmente, os (as) faltosos (as), passam a vida a tentar dar lições de moral aos outros ...sei do que estou a falar ...é preciso ter lata. 










Sem comentários:

Enviar um comentário