sexta-feira, 28 de março de 2014

Incalculável valor de bilhete postal de um grande amigo










Por motivos pessoais, no dia 14 de Janeiro passado, não escrevi, como costumo fazer, sobre um grande amigo. 
Intuição?! ...é que ontem, no meio de antiga papelada, encontrei um bilhete postal, com data de 10 de Maio de 1983 (ver foto). Pois é, durante uma viagem, Daniel Lima, lembrou-se do amigo, ao passar por Dax, França, enviando-lhe um «bonjour» ...só não sei dizer se foi essa a última viagem entre França  e Portugal. Cá está, para além do muito, muito mais, a amizade, digna desse nome, não tem preço.
Faleceu a 14 de Janeiro 1985, sensivelmente 2 anos mais tarde, em relação à data no bilhete postal.
O «meu defeito» de guardar tudo, tem destas recompensas ...e que recompensa, a não ser por mais, comprova o respeito que tenho pelos amigos da qualidade do Daniel.
Foto 1; o que diz Daniel.
Foto 2; o bilhete postal de Dax.
Foto 3; a valiosa equipe de futebol, «Les Hirondelles», Paris, França, na década de 60;  nessa altura (salvo erro) Daniel era o treinador) ...Daniel que é o 1º, de pé, a contar da esquerda,  e a seu lado (2º), Jorge Barbosa (Franco), filho do ex caseiro da linda Casa/Quinta da Bouça, Lugar de Arques (Franco, ex jogador do Boavista).
Foto 4; em 1967, uma das raras fotos com o Daniel, em casa de familiares, em Braga ...sou o 1º a contar da direita, e Daniel o 2º (eu ainda não usava óculos), e a 1ª senhora, a contar da esquerda, é Mme Helène Milleret, que foi minha professora de canto, em Paris.
Caro Daniel, amigos para sempre! Abraço.
Fantástico exemplo de amizade.










sábado, 22 de março de 2014

Com Leandro Quintas Neves pesquisa de Roques e...

No fim da década de 30, altura em que também foi fundado o Neves Futebol Clube, o sr. Leandro Quintas Neves, proprietário da Farmácia das Neves, dava inicio à primeira (?) pesquisa na Citânia (cidade antiga) de Roques cujo principal objetivo era o de encontrar vestígios do passado como, por exemplo, moedas, e foram cerca de 40, que se encontram (salvo erro) no Museu de Viana do Castelo. A pesquisa fazia-se com utencílios rudimentares, enxadas, pás, picaretas entre outros, e só não disse ferramentas da época,  porque ainda são utilizados.
De tanto contemplar/analisar, ao longo dos anos, amontoados de pedras das casas redondas antigas em ruínas (ver foto), cheguei à conclusão de que, e apesar de eventuais estudos arqueológicos que o sr. Leandro tivesse feito no Porto, é notória a falta de experiência, pelo fato de terem sido destruídas sem o cuidado que se impunha; é que havia outra forma de o fazer, preservando  as casas. Apesar de tudo, o sr. Leandro Quintas Neves está de parabéns, pela coragem demonstrada, tanto mais que só, cerca de 70 anos mais tarde, houve nova iniciativa, com a descoberta do  balneário, pelo arqueólogo Tarcísio Maciel. 
Não posso descartar outras iniciativas, só que, as dos acima mencionados arqueólogos, estão comprovadas com fatos ...e não conheço outros.
Descrevi/divulguei, vezes sem conta, um insólito episódio que, desde a minha tenra idade, me liga ao sr. Leandro, veja só: Há cerca de 65 anos atrás, num dia de Festas das Rosas, Domingo de mês de Maio,  uma das vacas que tangia monte acima, com a pata traseira, feriu-me o maxilar inferior lado direito (ver foto).
Não me vou alongar, diria, simplesmente, o desespero de minha querida mãe ao chegar a casa, por eu ter continuado a subir o monte, para ver, a partir do panorâmico penedo da pegada, as referidas festas, em Vila Franca, em vez de  vir para casa, todo ensanguentado.
 Aos gritos, levou-me à farmácia das Neves, onde o arqueólogo (sr. Leandro), apesar de encerrado ao  Domingo, nessa manhã, abriu a farmácia e fez-me o curativo, e mais, como não chorei durante o dói, dói, deu-me uma enorme «roda» de adesivo vazia; foi a única forma de devolver o sorriso a minha mãe que, durante o curativo, não parou de chorar.
Foto 1; casa em ruínas que, e apesar de tudo, é a que está em melhor estado de conservação, situada a 300 ms da pegada.
Foto 2;  parte de amontoados de pedra, devido à ignorância das freguesias envolventes, aquando, há cerca de 18 anos atrás, no alargamento de caminhos, com pesada maquinaria
Foto 3; pode ver-se as duas cicatrizes na minha boca, causadas pela vaca, e tratadas por sr. Leandro.
Foto 4; simbolo (escultura) do que tantas vezes repito, o berço da minha infância ...teria 6 anos de idade, a 1ª vez que o vi, no Monte de Roques (Santinho) ...também tenho repetido, que a minha amizade é para sempre.
Aqui fica demonstrado, o porquê da grande ligação ao Monte de Roques (Santinho), um dos grandes, se não o maior pilar da minha vida.
Amor/paixão não se herda, nem está à venda ...ou sim, ou sopas ...fingir é que não.





  












quinta-feira, 13 de março de 2014

«Anjinho» desce à terra para salvar Roques

Divulguei, há uns anos atrás, e pela primeira vez, crime ambiental, que não para de agravar-se, no Monte de Roques (Santinho), situado a meio da calçada/rampa, lado direito da Quinta S. Cristóvão/da Portela, onde pode ver-se, predominantemente, amontoado de restos de mármore de sepulturas, crucifixos, tubos de silicone entre outros, a obstruir o caudale; se no início tinha 2ms de diâmetro, atualmente tem cerca de 30 de comprimento e  10 de largura , cuja  última descarga, em flagrante, deu-se na última sexta-feira, 7 de Marco 2014, por volta das 10 horas da manhã.
Como a bouça pertence a uma amiga (?) do eng. Barbosa, proprietário da Quinta de S. Cristóvão da Portela, informei-o do que se estava a passar ...disse, naltura, que ia avisar a amiga  que, provavelmente, não deveria estar ao corrente da situação ...o certo é que as coisas vão de mal a pior.
A acima referida Quinta, assim como a Casa/Quinta da Bouça, e a Casa/Quinta do Monte, que oferecem turismo rural de grande qualidade, multiplicaram (multiplicam) esforços para receber, quem as visita, nas melhores condições, vêem-se confrontadas com esta pouca vergonha, que já vem do tempo da junta de freguesia de Vila de Punhe, que cessou funções a 29/9/2013.
Foto 1; no mesmo dia/hora em que faziam a última descarga de poluentes, ou seja, na última sexta-feira, 7 de Março, uma linda/corajosa menina, de 4/5 anos de idade, pés encharcados, descia a íngreme calçada do sobreiral, no Monte de Roques (Santinho), a apenas 200ms do local do crime (lixeira), carregando ao ombro pequeno tronco de eucalito. De bradar aos céus ...e não é para menos.
Foto 2; comprovativo do crime ambiental.
Foto 3; dimensão do crime.
Foto 4; estou sentado na calçada, encostado ao muro da Quinta S. Cristóvão da Portela, de onde posso avistar, ao fundo, vestígios do caudal obstruído ...e depois ninguém quer ser culpado pelas frequentes inundações na freguesia de Vila de Punhe.
Tinha a idade desta maravilhosa menina, há 67 anos atrás, quando pastoreava o gado no Monte de Roques (Santinho) e, ao mesmo tempo, acarretava lenha à cabeça, para minha mãe cozer o pão (broa).
Geralmente, os (as) faltosos (as), passam a vida a tentar dar lições de moral aos outros ...sei do que estou a falar ...é preciso ter lata. 










sexta-feira, 7 de março de 2014

Comendas insólitas só Roques tem!

Apesar de ter divulgado,  por várias vezes, esta comenda insólita, fica sempre alguma coisa por dizer como, por exemplo, é a única no Monte de Roques (Santinho), não conheço outra, com as iniciais das freguesias que delimita.
Foto 1; aspeto geral da comenda (marco) em questão, onde pode ler-se a inicial "M", refere-se a Mujães.
Foto 2; o "S" de Subportela, com uma cruz gravada na parte superior do marco, a alertar de que tem as funçoes de uma comenda e que, como as iniciais, foi talhada de forma tosca.
Foto 3, e para não fugir à regra, as iniciais de"VP", Vila de Punhe, tinham que ser mais, muito mais toscas que o resto, para não dizer, sem pés nem cabeça ...costumava dizer, em crónicas anteriores, quem as talhou deveria ter andado na antiga escola (casa) do Carióca, Lugar de Arques (onde nasci). Comenda como esta, com as iniciais das freguesias que delimita, é única no Monte de Roques (Santinho).
Foto 4; comenda que tem as caraterísticas da foto1; distantes, uma da outra, de cerca de mil metros, e apesar de não ter iniciais, está a delimitar as freguesias de Vila Franca, Subportela e Vila de  Punhe.
Por aqui se vê,  quem diz que o geodésico (Marco Branco) delimita entre outras, a freguesia de Mujães, faria melhor abster-se (tão grande é o disparate), para não ferir a lindíssima ancestraldade deste maravilhoso monte.
Tento valorizar, através de fotografias, fatos verídicos  do Monte de Roques (Santinho).
Como eu, regale-se.