segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Em defesa de minha mãe sob ordem de despejo

Foram  6 cartas AR, que minha falecida mãe recebeu, no espaço de 2 anos, da anterior Câmara de Viana do Castelo e cuja  última,  datada de 25 Novembro 1998, ameaçava de «despejo» (ver fotocópia anexada).
A Câmara, por obrigação, antes de executar Leis que não dominava, deveria saber que, a sardinheira analfabeta, «Tia Olímpia da Quinta», do Lugar de Arques, tinha um filho pior, muito pior que «Che Guevara», e que tinha adquirido experiência nos tribunais de pequena instância, em Paris, França. Resultado, mandei tudo à vassourada porta fora. 
Minha mãe tinha 81 anos de idade, muito debilitada e semi-paralisada ...mas o que mais me revoltava, era a tremenda insensibilidade dos politiqueiros, com a cumplicidade da anterior junta de freguesia de Vila de Punhe e não só. O atual presidente da Câmara, salvo erro, também jogava nessa «equipa».
Até podia não ter tocado mais no assunto, só que hoje (17/2/1014), é um dia «especial», e tinha que enviar mensagem a minha mãe (onde quer que esteja, grande abraço), para lhe dizer que o «veneno» já cá não está e não se fala mais nisso. 
Não posso deixar de elogiar o tribunal de Viana do Castelo que, atempadamente, detetou a ignóbil  aldrabice.
Se tivesse uma sugestão a dar, seria, o de nunca virar as costas à luta, ainda para mais, em defesa de uma mãeMinha mãe faleceu um ano mais tarde, exatamente a 15 de Outubro de 1999.
Apesar de tudo, «minha mãe pediu-me» para ir, hoje, ao funeral da vizinha ...e fui! ...não ganho ódio.
Para que conste.



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