sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Disparates sobre o Castro de Roques cada vez pior

Dr. Simon, do Instituto Pastor, Paris, França, meu aluno de guitarra clássica, na década de 60,  a uma pergunta, sobre outro aluno, igualmente médico (com "tics» grosseiros), respondeu -me de que «um médico aprende "números", mas não é obrigatoriamente inteletual».
Isto para dizer o seguinte: Há cerca de 3 semanas atràs, encontrei alguém (VIP), que por obrigação, e o lugar que ocupa na sociedade, deveria ter mais cuidado com o que diz, ainda para mais , andava há anos a pedir para que eu lhe fosse mostrar isto/aquilo no Monte de Roques (Santinho) ...nunca se decidiu, veja só: Disse que tinha ido em julho (altura em que Tarcísio Maciel estava a reconstruir casa antiga, no Castro de Roques, e que viu a forma de uma mão (mentira, é a pegada), e que, na mesma altura também lhe tinham falado numa fonte natural, mesmo ali ao lado (ridículo...é a mítica  Boca - de Serpe (BS).
De centenas de asneiras que tenho ouvido, e para todos os gostos, as de que, quando a maré sobe no Rio Lima, transborda/inunda a Boca - de - Serpe  ...esta é daquelas mentiras gordas. Há dois anos atrás, alguém de Vila Franca (convencido) dizia que tinha descido, quando era pequeno, uma soga de gado emendada, a 10 metros de profundidade, no buraco do lado direito, no interior da (BS).
São às centenas, disparates como estes ...com o único objetivo de encontrar algum protagonismo, nem que para isso seja preciso desacreditar, rebaixar, achincalhar, tentar «botar» abaixo quem diz e ou procura a verdade ...no que me concerne, foram, desde sempre defraudados ...e agora é mais, muito mais difícil, porque a verdade, irreversívelmente subiu econtinua a subir à tona. Que fosse o «zé povinho» a dizer tamanhos disparates, ainda se admite um desconto ...agora, diplomados convencidos que sabem tudo, não se admite ...e o exemplo que acima dei, sobre a pegada e a (BS), e de onde vem, é de bradar aos céus ...imperdoável.
Aqui deixo o nome de todos quantos (corajosos) entraram até ao limite (7/9ms de comprimento), no temível buraco do lado direito da Boca-de-Serpe, depois de eu ter entrado, pela 1ª vez, no dia 18 de Julho de 2012: Pedro Moreira, Daniel Campos, Manuel Pereira (Moreira), Armando Lima, Alexandra Silva, Orlando Dias, Joel Caridade (Cabeleireiro), Paulino Queirós (Pizzaria DolceVianna, Bruno miranda...Pedro Moreira, na foto 1,  tinha apenas 11 anos de idade ...quantos e quantos, no lugar dele, teriam «borrado» as calças. Exija comprovativo, a quem disser que entrou, é que estes entraram comigo e mais, só eles podem confirmar, tudo o que acima disse, e o resto é treta de mau gosto.
A foto 4, é para que o convecido de que acima falei, veja que é a pegada de um pé,e não a marca de uma mão ...se calhar nem lá tinha ido, e muito menos ao medonho buraco da Boca-de-Serpe, he, he, he.
Até breve.










segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Janela aberta para pesquisar arqueologia no Castro de Roques

Milhares de leitores de mais de 95 países, constataram, certamente, que ao contrário da grande maioria  (totalidade?), tenho adotado a máxima prudência, antes de escrever sobre o Monte de Roques (Santinho).
Obstinação é o segredo dos meus escritos ...e a recente reconstrução (parcial) de casas  na Citânia (cidade antiga), no mês de Julho passado, sob a batuta de  Tarcísio Maciel, dá um jeitaço, para quem, como eu, se aplica de alma e coração pela ancestralidade do encantador Monte de Roques.
Não sou mais que um profane, que conta com  experiência adquirida in loco, tanto na minha infância, enquanto pastoreava o gado no monte, como desde que voltei de Paris, França, há pouco mais de 24 anos, sem perder de vista as aulas que frequentei em Paris, na Escola do Louvre, ou seja, «Cours d'Histoire Général de l'Art», como comprova documento publicado na crónica anterior. Por tudo isto, doravante, utilizarei menos pontos de interrogação.
Tudo começou no  início da década de 40, quando Leandro Quintas Neves (por quem tenho enorme estima, não tivesse sido ele quem me fez o corativo da cicatriz que trago no rosto, desde os 8 anos de idade), resultado de escavações que fez, encontrou cerca de 40 moedas antigas, que se encontram, salvo erro, no Museu de Viana do Castelo.
Há cerca de 9 anos atrás, foi a vez de Tarcísio Maciel, em boa hora, entrar em ação, com escavações, para mostrar um balneário soterrado que, diga-se de passagem, tem enorme interesse para descobrir a verdadeira dimensão arqueológica do Castro de Roques, tal como a recente reconstrução de casa  antiga.
Para mim foi, sem dúvida, embora seja ainda parcial, uma prendinha caída do céu, ao ponto de, como Leandro Quintas Neves (que já tem um, no Largo das Neves), Tarcísio Maciel merece um busto, e porque não, em pedra de Roques,  
e na própria Citãnia?!
Fazendo parte integrante da Citânia de Roques (cidade antiga), o mito Boca-de-Serpe foi palco, ao longo de anos, das mais variadas invenções, e para todos os gostos ...pelo menos até ao 18 de Julho de 2012, dia em que entrei, sózinho, até ao limite do temível buraco (gruta ), do lado direito (até essa data mais ninguém o tinha feito; desde então, 9 corajosos já o fizeram, na minha companhia) ...o mesmo quer dizer, acabou-se o medonho  mito da Boca-de-Serpe (Boca-de-Cobra).
Baseado em tudo que aprendi, li e vi, o mais certo é de que foram os Romanos quem habitaram o Castro de Roques (Santinho), nos 200 anos a.c.,  e nos 100 d.c. ...nenhuma das inúmeras versões que conheci  até à data, indica certezas.
Pelos vistos são cada vez menos os «faroleiros» a opinar sobre  o Monte de Roques (Santinho), berço da minha infância.
Nada sei, diz «Jean Gabin» ...no que me concerne, nem sei, com exatidão, a idade de Cristo (não é uma provocação).
Foto 1; busto de Leandro Quintas Neves, no Largo das Neves.
Foto 2; balneário, pesquisa de Tarcísio Maciel.
Foto 3; ainda Tarcísio Maciel, reconstrução de casa antiga.
Foto 4; é assim o limite do acima referido buraco da Boca-de-Serpe, e não o que charlatãs dizem (não foi esta a 1ª vez que entrei na gruta).
Até breve.
  











terça-feira, 19 de agosto de 2014

Arqueologia reconstrução histórica no Castro de Roques

Quarta feira, 13 de Agosto de 2014, vinha de fazer exames no Hospital Sª Luzia, Viana do Castelo, quando dei de caras com Saul Maciel  (que era meu vizinho no tempo em que vivi na  antiga fábrica das boinas, Viana do Castelo), mas a surpresa foi ainda maior, ao saber que é irmão do arqueólogo Tarcísio Maciel, aliás foi ele quem me informou (e não foi o único), de que o arqueólogo andava/andou no monte de Vila de Punhe.
Tive imensa pena não ter acompanhado os trabalhos, pelo fato de no mês de Julho, e parte de Agosto, a falta de saúde não me permitir fazer o íngreme trajeto ...fui no dia a seguir ao encontro com o Saul, ou seja, na Quinta-feira dia 14.
Fiquei extasiado com esta imensurável maravilha ...e mesmo que não se fizesse mais nada, ficasse assim,  já dava para  ter uma ideia do tesouro arqueológico ali soterrado mas, fica para a próxima, quando fizer uma espécie de inventário, que inclua datas. Para já felicito a excelente equipa, sob a batuta do arqueólogo Tarcísio Maciel.
A titulo informativo, e que muito poucos sabem, visitei o Monte de Roques (Santinho), perto de 5.500 vezes (disse bem cinco mil e quinhentas vezes), isto se tiver em conta a minha infância, tempo em que pastoreava o gado. 
Por outro lado, e na mesma condição, publico cópia de documento, em como frequentei cursos de História Geral de Arte, na Escola do Louvre, Paris, França ... o mesmo quer dizer, tudo que escrevi e divulguei, desde há cerca de 21 anos atrás,  sobre arqueologia/história do Castro de Roques (Santinho) mereceu, da minha parte, veracidade máxima, ou seja, o que aprendi em Paris, não foi em vão.
As inúmeras publicações podem ser lidas nos meus blogs «mansoas.blogspot. com; no Google; no Facebook e no Twitter».
Antes era assim, ver foto 1
Desde Julho ficou (está) assim, ver foto2.
Sem palavras, obrigado Tarcísio Maciel, até breve.









segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Especial bodas d'ouro Límpia/Manel por Reitor de Vila de Punhe

Não é a primeira vez que me refiro às especiais bodas d'ouro da «Límpia da Quinta e o Manel da Feliz», meus pais, Lugar de Arques. Agosto de 1989, em férias, chegado de Paris, França; na altura tinha apartamento na antiga fábrica das boinas, Viana do Castelo.

Numa das visitas a meus pais, minha querida mãenzinha segredou-me de que não iria haver festa de bodas d'ouro, pelo fato de eu não ir...sem me preocupar de onde vinham eventuais mexeriquices, «acontece em todas as famílias» ...nem pensei duas vezes e sugeri que seguisse em frente, que fizesse a festa; até ficou logo combinado que sairiamos às 11,30 horas da manhã, de sua casa.
No dia previsto cheguei  às 11, ou seja, meia hora mais cedo do acordado ...«só que bati com o nariz no portão», estava fechado, toda a gente tinha ido para a igreja, e não fosse a «Ti Maria da Linda», vizinha, talvez tivesse desistido.

Ao chegar ao adro, frente à igreja bruaá! ...lá estavam todos boquiaberta, no cimo das escadas, entre as duas estátuas (...) : -«e ninguém se lembrou de flores p'ra mãe, não fosse o Tone (eu) ...!?», exclamaram à  uníssono.  Pois é,  levava um ramo de 50 lindas rosas, de 5 cores diferentes, como pode ver-se nos braços de minha mãe.
Depois de me terem deixado sozinho, e «batido com o nariz no portão», à minha chegada aoLugar de Arques, dispensei os fingídos parabéns, vindos dos 7 irmãos, por ter trazido as flores 
As bodas d'ouro, apesar de tudo, foram lindíssimas ...a Olímpia da Quinta e o Manuel da Feliz, meus pais, estavam num cucu, ainda para mais, celebradas pelo Sr. Reitor (Pe David), pároco de Vila de Punhe.
O Pe David não perdia uma, e alegou que nestas alturas,era costume oferecer uma «prenda» à igreja...e lá tivemos que pagar a  renovação da porta principal da igreja (ver foto).
Um familiar encarregou-se de lhe entregar os 64 contos (8 por cada filho). Espante-se: uns 4 anos mais tarde, perguntei-lhe se os tinha recebido, e que tinha sido dos 8 irmãos; surpreendido, disse, «olhe que  o (?) disse que foi ele quem pagou  tudo, quem  fez a oferta.».
Durante uma missa, Pe David corrigiu, informando de que cada irmão tinha participado na despesa, para a renovação da porta da igreja. 
Mais tarde confidenciou-me: - olhe que «fulano» tem cá uma lata», a quem o diz, respondi.
Diga lá se não é de rir e chorar por mais, e ainda tenho um baú a abarrotar de histórias para contar.
Não sou de ódios, está tudo perdoado ...nem a festa, se calhar, teria sido tão bonita, que o diga meus pais e o Sr.Reitor (padre David).
Até à próxima.