Era pra lá, pro Monte de Roques (Santinho), que minha mãe me mandava, sobretudo no Verão, às 5 horas da manhã, pastorear as ovelhas, por causa do calor ...ao mesmo tempo carregava molhos de lenha à cabeça, que eu próprio esgalhava. Olímpia era exímia a fazer bolos com sardinha fresca, que trazia, à Quarta-Feira, de Barroselas e não só.
Em Paris, França, em detrimento de restaurantes, confeccionava as minhas próprias refeições, graças, cá está, ao que tinha aprendido, na minha tenra idade com minha mãe. Note-se que dra. Sandra Pena, minha ex..médica de família, no Centro de saúde de Barroselas, ficou surpreendida (espantada) com esta história, e muito mais, quando lhe disse que confeccionava sem sal, a ponto de me sugerir para botar algum.
Estas coisas fazem parte do dia a dia de cada um de nós ...há quem não veja as coisas assim, na grande maioria mas, pensando bem, é um dos principais fatores de pobreza ...sei do que estou a falar.
Vexante? ...não! ...preconceito.
Foto 1; minha mãe, em sua casa, a cozinhar.
Foto 2; eu, preparando feijão verde pra guizar um pito (frango).
Foto 3; é o caso na foto mas, na realidade, não preciso que me metam o comer na boca, hehehehehe!
Otei por uma linguagem que se aproxima com a utilizada por minha mãe. Obrigado Olímpia.
Até breve.
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