segunda-feira, 21 de julho de 2014

Em boa hora segui os passos de Olímpia

Por estranho que pareça, ao seguir os passos de Olímpia (minha querida mãe), construí  verdadeiros pilares na minha vida como, por exemplo, a fortíssima ligação que tenho ao Monte de Roques (Santinho), por isso o baptizei de berço da minha infância. 
Era pra lá, pro Monte de Roques (Santinho), que minha mãe me mandava, sobretudo no Verão, às 5 horas da manhã, pastorear as ovelhas, por causa do calor ...ao mesmo tempo carregava molhos de lenha à cabeça, que eu próprio esgalhava. Olímpia era exímia a fazer bolos com sardinha fresca, que trazia, à Quarta-Feira, de Barroselas e não só.
Em Paris, França, em detrimento de restaurantes, confeccionava as minhas próprias refeições, graças, cá está, ao que tinha aprendido, na minha tenra idade com minha mãe. Note-se que dra. Sandra Pena, minha ex..médica de família, no Centro de saúde de Barroselas, ficou surpreendida (espantada) com esta história, e muito mais, quando lhe disse que confeccionava sem sal, a ponto de me sugerir para botar algum.
Estas coisas fazem parte do dia a dia de cada um de nós ...há quem não veja as coisas assim, na grande maioria mas, pensando bem, é um dos principais fatores de pobreza ...sei do que estou a falar.
Vexante? ...não!  ...preconceito.
Foto 1; minha mãe, em sua casa, a cozinhar.
Foto 2; eu, preparando feijão verde pra guizar um pito (frango).
Foto 3; é o caso na foto mas, na realidade, não preciso que me metam o comer na boca, hehehehehe!
Otei por uma linguagem que se aproxima com a utilizada por minha mãe. Obrigado Olímpia.
Até breve.









terça-feira, 15 de julho de 2014

Conhecia esta maravilha de pedreiros de Roques d'outrora?!

Já me tinha referi inclusive através d'outros meios de comunicação como, por exemplo,  a imprensa regional, à nascente da Maravilha, ex. bouça da  «Tia Mélia da Benda», do Lugar de Arques (como eu).
Para quem conhece, mesmo que pouco, o Monte de Roques (Santinho), esta «fonte» está situada a cerca de 200ms acima da ex. perdreira do «Ti Antóne Martins» (de Arques), e com a antiga pedreira da «cruz quebrada», mesmo ali ao lado (ainda lá está o buraco "suporte", no mesmo penedo da escultura do «ursinho» "ver Fecebook", onde estava içada); mas, visto da parte de cima, encontra-se a sensivelmente 100ms abaixo do caminho florestal que liga Vila de Punhe a Mujães, e a 700ms do Geodésico (Marco Branco).
Na minha tenra idade, para além de ser a bouça preferida (assim como das minhas companheiras «Carma da Xica, Pura do Vieira, Laurinda da Videira» entre outras) para pastorear o gado da minha  «Tia Maria (materna)», saceava a sede assim como a dos animais ...bebia de barriga p'ra baixo...recordo-me. como se tivesse sido esta manhã.
A partir desta importante nascente, a água era canalizada monte abaixo, para uma casa antiga em ruínas e isolada, na bouça do «Arilha» (familiar do Ricardo, Arques).
Darei mais detailhes (fotos), em futuras publicações mas, com estas imagens, já dá para se fazer uma ideia ...é notável neste, e noutros casos, as engenhocas dos pedreiros d'outrora.
Foto 1; casa antiga, na bouça do «Arilha», cerca de 300ms acima das primeiras casas do Lugar de Arques ...a água era canalizada a partir da nascente para esta bouça/casa.
Foto 2; pedacinhos da velhinha canalização, uma das situações onde tive que desenterrar boa parte dos canos.
Foto 3; estado atual da acima referida nascente; saciava a sede uns 30ms mais abaixo.
Foto 4; apercebe-se meia cana talhada, horizontalmente, a meio deste enorme penedo (làge) feita, certamente, com toscos ponteiros.
Conhecia esta maravilha de pedreiros de Roques d'outrora, entre muitas outras?! Com agravante de quando as maiores asneiras proferidas sobre a história do maravilhoso Monte de Roques (Santinho) virem de VIPs, convencidos historiadores enfim, de uma forma generalizada. Não sabes, cala-te...informa-te.
Cá está uma das mais belas e difíceis pesquisas.  
Até brève.