segunda-feira, 30 de junho de 2014

Paparazzi algures na Capela S. Cristóvão da Portela

Sábado, 28 de Junho 2014, às 16 horas, quando passava frente à «Casa de S. Cristóvão da Portela», reparei que, na dourada capelinha do referido Santo, lindamente iluminada, algo se estava a passar ...decorria um enlace.
Camuflado em paparazzi, fotografei até onde podia fotografar, por se tratar de evento privado.
Muito mais que um casamento, efeméride que se inscreve nos já riquíssimos pergaminhos da ancestralidade da seiscentista Casa/Quinta de S. Cristóvão da Portela.
Há cerca de um ano atrás, eng. Rui Barbosa, proprietário da Casa/Quinta de S. Cristóvão da Portela, levou-me em visita/fez o guia, deste esplêndido Solar, sito sopé do Monte de Roques (Santinho), Milhões, Vila de Punhe, e que culminou com várias crónicas divulgadas no meu blogue: «mansoas.blogspot.com»; no «Twitter»; no «Google» e «Facebook» ...acompanhado (seguido) por milhares de leitores, de cerca de 95 países.
Por altura da acima referida visita à Casa/Quinta, eng. Rui Barbosa, apontando para uma sineta, num balcão, cravada na parede, junto a uma porta, e cujo segredo era, se durante a noite alguém tentasse entrar, a sineta tocava a «rebate».
Eng, Rui Barbosa, está comprovado, que não existe sineta que impeça o paparazzi do Lugar de Arques de entrar.
Foto 1; parte dos convidados frente à dourada capelinha de S. Cristóvão.
Foto 2; convidados junto à elegante fachada da Casa/Quinta.
Foto 3; a sineta lá no alto.
Fotos inéditas, a merecer registo especial da efeméride.
As maiores felicidades para o enlace. 









sexta-feira, 27 de junho de 2014

Levada cruz ao calvário do Lugar de Arques

Nasci no Lugar de Arques e, desde a minha tenra idade que tenho enorme fascínio pela história da minha terra, que inclui, naturalmente, o berço da minha infância que é, o Monte de Roques (Santinho).
Ao contrário de convencidos «historiadores», antes de falar /escrever seja o que for, tiro o máximo de informações, da conversa com idosos; nunca os ignorei, o que teria evitado, para certos faroleiros, de dizer asneiras e/ou de faltar à verdade.
O Calvário do Lugar de Arques, junto à Casa/Quinta do Carmo, vulgo da Dª Ester (que conheci) e/ou da Nª Sª do Carmo, em meados da década de 80, tempo de Armando Moreira que, na altura, era presidente da freguesia de Vila de Punhe, levou uma grande transformação, para além de limpeza geral, um bonito arranjo na fonte (bica) que, espante-se, tinha água.
Só que, cerca de 11 anos mais tarde, foi eleito um novo presidente da junta, António Moreira que, durante 16 anos, deixou o Calvário votado ao abandono, para dar um exemplo, uma cruz esteve, esse tempo todo, sem a parte superior (ver foto), ali mesmo em frente à casa do falecido artisão funilheiro «Manel» Liquito, que era um dos que mais se queixava dessa pouca vergonha.
Há uns dias atrás, o atual presidente da junta de freguesia (que já  fazia parte da anterior) mandou lavar as cruzes e completar a que não tinha «cabeça».
Foto 1; a cruz que esteve durante 16 anos coxa.
Foto 2; a referida cruz, agora completa; é a 2ª cruz.
Por muito pouco que seja, é de louvar, para o bem da nossa terra.

sábado, 21 de junho de 2014

Geodésico de Roques frenesim para todos os gostos

Há sensivelmente 56 anos que me confessei pela última vez, altura em que fiquei a saber, de mais perto, o que era uma mulher, foi em Vila do Conde, corria o ano 1958.
Embora com menor gravidade, também disse as minhas asneiras sobre o geodésico do Monte de Roques (Santinho), que conhecia, desde criança, por Marco Branco. Digo com menor gravidade, pois que nunca  disse, como alguns (ainda um, há bem pouco tempo), de que o Marco Branco delimitava as freguesias de Subportela, Vila Franca e Mujães ...e a monstruosidade, neste caso, é ainda muito maior, pelo fato do Marco Branco se encontrar na freguesia de Vila de Punhe.
Geodésico está relacionado com divisão geográfica da terra inclusivé dividir terra entre propriedades e não só. Cheguei a ligá-lo a funções estratégicas militares mas, e embora possa haver alguma verdade, não é o seu objetivo principal/central.
Foi o grego Aristóteles quem, 322/384 anos antes de cristo, referiu-se, pela primeira vez, a esta ciência; do grego «yn» (terra), e dividir.
Ostend, cidade belga, tem um geodésico da década de 30 ...a idade do do Monte de Roques (Santinho) não deve andar longe ...já o conheço há 65 anos ...está na mesma, sem alterações ...até na côr.
Foto 1; o geodésico (Marco Branco) do Monte de Roques (Santinho), Vila de Punhe.
Foto 2; geodésico belga.
O Marco Branco, para não variar, não foje à regra, ou seja, está infestado de mitos/mentiras cujo único objetivo é a caça ao protagonismo ... sem olhar a meios.
Ler as cerca de 300 crónicas publicadas nos meus blogues (mansoas.blogspot.com), Facebook, Twitter e Google ...acompanhado de comprovativos. 







segunda-feira, 9 de junho de 2014

Roques transformado num barril de polvora

No ano passado, por esta altura, uma equipa de indianos (6) limpava o Monte de Roques (Santinho), em  regime de autêntica escravatura, trabalhava sol a sol, com apenas uma lata de conserva por dia, ao almoço, fui, mais que uma vez  testemunha ocular. Tive a oportunidade de conversar com eles, e fácil era de constatar sinais de fome.
Alertei, logo na altura, para o que se estava a passar mas, tanto a junta de freguesia de Vila de Punhe, como a Câmara Municipal de Viana do Castelo, faziam ouvidos moucos. O fato de terem sido contratados por empresa algures em Portugal, competia às autoridades acima referidas e não só, de controlar; e mais, se o tivessem feito, teriam reparado que boa parte da lenha ficava amontoada, e que agora se encontra debaixo de espesso matagal, transformado num autêntico barril de polvora. 
Há cerca de 5 anos atrás, encontrei Mariano Freitas, da Associação Florestal do Lima (AFL), que me sugeriu participar num trilo, justamente, no Monte de Roques (Santinho). A ideia até era boa, mesmo que, a meu ver, estas caminhadas não levam  a lado nenhum, sobretudo quando se tinha, n'altura, uma junta de freguesia, neste caso a de Vila de Punhe (o presidente), a quem, há cerca de 16 anos atrás, sugeri que desse prioridade ao histórico Monte de Roques (Santinho) ...não me deu ouvidos, e o resultado foi, durante o tempo em que «governou» a freguesia, o monte ficou reduzido, por duas vezes, a cinzas, ou seja, em 2002 e 2010. 
Foto 1; em 2010, bombeiros, por volta das 7,30 horas da manhã (disse bem 7,30, eu estava lá), a combater o fogo, entre o Marco Branco e a pegada ...pode ver-se, do lado esquerdo da foto, engenheira camarária, que tinha dificuldades em perceber as causas do incêndio ...é que a falta de limpeza era de tal ordem, que impedia o acesso aos bombeiros.
Foto 2, indianos, no ano passado, a fazer limpeza na pegada.
Foto 3; com Mariano Freitas (AFL).
Foto 4; cerca de 20 bidões de tinta, que arderam, em 2002, perto do Marco Branco.
Assim vai a minha terra, Vila de Punhe.