quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Feito histórico Alexandra Silva foi a 1ª e única na Boca-de-Serpe

Foi desde que deixei definitivamente Paris, França, no dia 10 de Avril 1990, para onde imigrei no 6 de Março 1961, que iniciei a pesquisa sobre mitos entorno da Boca-de-Serpe (BS).
Não foi fácil, longe disso, devido a inúmeros e aterradores comentários que ouvia/lia, até diziam/dizem que a meio do temível buraco (gruta) do lado direito, o esqueiro apagava-se ...quem tentasse penetrar no interior, já não saía, por falta de ar ...morria.
 Como ia lá regularmente, p'ra não dizer quase todos os dias, fizesse sol/chuva (e já lá vão mais de 5500 vezes, contando as idas da minha tenra idade (com o gado) ao Castro de Roques, descobri, em boa parte, o que girava entorno da BS; foi assim que fiquei a saber que as águas pluviais escorrem fachada exterior abaixo, para o interior do referido buraco (gruta) ...às vezes, até no Verão, como foi o caso nesse dia 11 de Julho de 2012, onde a água, quando lá cheguei, atingia 15/20cms de altura ...no Inverno pode atingir  40/50 cms enfim, difícil de entrar. 
Oito dias mais tarde, no dia 18 de Julho, voltei, e já se encontrava completamente seco ...foi então que decidi entrar, sozinho e pela primeira vez,  na Boca-de-Serpe, sito Castro de Roques (Santinho) ...desde esse dia 18 de Julho, já lá entraram, comigo, 9.
Como fiz com a crónica que publiquei hà umas semanas atrás, hoje divulgo outras fotos, de outros que também lá entraram (comigo). Note-se que na crónica anterior, mencionei o nome de todos ...digo isto pelo fato de ter convidado dezenas de outros  a entrar comigo mas, faltou-lhes coragem.
Foto 1; Alexandra Silva, de Vila de Punhe, foi a primeira e única corajosa a entrar na  Boca-de Serpe, o mesmo quer dizer, fica no histórico do Castro de Roques (Santinho) ...parabéns.
Foto 2, mais um juvenil, Bruno Miranda (na foto 2) ...qual medo qual carapuça!
Todos eles estiveram no limite do comprimento do buraco (gruta), exatamente no ponto onde medricas faroleiros diziam/dizem que ali existia/existe um poço que liga/leva ao Rio Lima, ou seja, a mentir, ao menos que a mentira seja gorda.
A foto 1 (onde está Alexandra) mostra bem o quanto era aterrador (escuro como breu) entrar na gruta.
Aqui fica, de novo, o nome dos 9 que tiveram a coragem de entrar na Boca de Serpe: -Pedro Moreira, Bruno Miranda, Daniel Campos, Manuel Pereira (Moreira), Armando Lima, Alexandra Silva, Orlando Dias, Joel Caridade (cabeleireiro) e Paulino Queirós (Pizzaria Vianna Dolce Vianna).
Sou feliz, pela divulgação que fiz, com a máxima veracidade, e durante décadas, sobre o Monte de Roques (Santinho), Berço da minha infância.
Visite o meu blog: «mansoas.blogspot.com».







terça-feira, 2 de setembro de 2014

Estado deplorável do Jardim de Roques de «Manel Liquito»

Que seja jornalecos locais, toda a espécie de pseudo-historiadores, e muito pior a junta de freguesia de Vila de Punhe que cessou funções no dia 29 de Setembro 2013, ninguém, mesmo ninguém,nem de longe nem de perto, valorizou tanto como eu, a iniciativa do artesão-funileiro «Manel Liquito» que foi, a invenção do Jardim de Roques, sito por tràs da pedreira do emblemático pedreiro «Ti Zé Aurea»,  Monte de Roques (Santinho), a 600ms do Picoto, no Lugar de Arques,
Dediquei-lhe várias crónicas, como a desta (fotocópia), datada de 17 Novembro 2005, onde pode ver-se, numa delas, o «Manel» a plantar uma Romãzeira do meu quintal, que lhe tinha oferecido.
Cá está alguém que amava de corpo e alma a sua Terra,  Lugar de Arques, Vila de Punhe ...só que teve pouca sorte com a junta de freguesia de então que, em16 anos de sucessivos mandatos à frente da freguesia, não fez nada, a não ser asneiras ...também não sabia, nem percebia patavina de cultura.
Há uns dias atrás, alguém me dizia (David Sousa): -«Que tristeza ver aquilo, está tudo abandonado ...e mais não digo», sem comentários. 
 Foto 1; dá para perceber o deplorável estado em que se encontra a mesa de pedra, e os bancos de madeira (cepos), frente à piscina, onde foi servido o almoço de inauguração, com os amigos 

Note-se que fui eu quem deu a sugestão para nomear a obra do (Manel Liquito): - «Jardim de Roques» ...obra que acompanhei de muito perto. 
É com muito gosto que dedico esta crónica ao presidente da junta de freguesia de Vila de Punhe de então. 
Vergonha.
Com um pouco de cuidado é possível ler o conteúdo da fotocópia anexada.